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Os truques que o vão ajudar a evitar a perda de vigor do relvado nos meses mais quentes

 

 

O desenvolvimento correto da relva em zonas sombrias é uma questão muito comum e que nos colocam frequentemente. O problema normalmente ocorre com a densidade vegetal, ou seja, é difícil que a zona fique bem coberta e densa e assim se mantenha.

A relva tradicional é composta por misturas (frequentes nas relvas de inverno) ou espécies isoladas (comum nas relvas de verão) de gramíneas, plantas naturalmente amantes de sol. As espécies que compõem as relvas necessitam de pelo menos quatro horas de sol direto por dia. Em situações de utilização intensiva, este valor aumenta para seis horas. Menos do que este período origina nas plantas stress e comportamento reativo à falta de luz.

Existem essencialmente dois tipos de sombra nos nossos relvados, que implicam a respostas diferentes na gestão da relva:

  • Sombra opaca: a sombra que deriva de edifícios, muros ou outras estruturas construídas, uma sombra total dita opaca ou impermeável. Nestes casos os relvados que estão à sombra estão na maior parte do dia, sem a circulação de ar. Nessas situações, a humidade à superfície do relvado e do solo é elevada e constante, a relva definha rapidamente e o musgo instala-se como espécie dominante. Veja como eliminar o musgo no seu relvado.

  • Sombra transparente: a sombra que deriva de árvores e arbustos é uma sombra mais transparente e parcial, podendo variar muito ao longo do ano, sobretudo se as árvores e arbustos forem espécies caducas. Os relvados com este tipo de ensombramento têm normalmente maior circulação de ar, sendo por isso uma sombra seca. Podem, no entanto, ficar cobertos de folhas, criando assim condições ótimas para a instalação de fungos, causadores de doenças.



 

A gestão dos relvados consoante o tipo de sombra, sendo semelhante no global, apresenta algumas particularidades:

1. Escolha das espécies e variedades

Em qualquer dos casos o primeiro fator a ter em conta é com a escolha das espécies e variedades a utilizar no relvado.

Se optarmos por relvas de inverno, a escolha deve recair sobre misturas de Festuca rubra, Festuca arundinaceae e, no caso de sombra húmida, Poa trivialis. No caso de sombra seca, Poa supina, em especial variedades especialmente tolerantes ao ensombramento. Veja aqui as nossas relvas de inverno Easy e Prime.

Se optarmos por relvas de verão, então devemos evitar a Bermuda (Cynodon dactylon) (relva Strong) e apostar na grama brasileira (Axonopus compressus) para zonas de meia-sombra e na Zoysia sp.

 

2. Cortes

Os relvados quer de sombra opaca quer de sombra transparente devem ser mantidos com uma altura de corte nunca inferior a entre 3,5 a 4,5 centímetros ou, se preferir, um a dois centímetros mais altos que a mesma relva ao sol.

O corte, nestes casos, nunca deve remover mais do que 25% da folha e é muito importante manter a alturas diferentes o seu relvado que está à sombra e o que está ao Sol e estar atento às necessidades de corte já que por crescer menos o seu relvado que está à sombra necessitará de ser cortado com menos frequência. Veja como e quando cortar a relva.

 

3. Fertilização

Os relvados à sombra crescem com menos vigor do que os de sol, logo não têm as mesmas necessidade de adubação. No entanto, há que distinguir entre sombra opaca e sombra transparente.

  • No caso de sombra opaca, reduza a quantidade de azoto para metade da quantidade utilizada no relvado que está ao sol.
  • No caso de sombra transparente, porque a relva está em competição com as árvores e/ou arbustos para os nutrientes, então não deve reduzir a quantidade de azoto.

4. Rega

No que diz respeito à rega, quer no caso da sombra opaca como no caso da sombra transparente, as irrigações devem ser infrequentes e profundas, por forma a molhar bem os primeiros 12,5 a 20 centímetros de solo e a rega deve ser feita às primeiras horas da manhã.

Devemos sempre verificar como está o solo antes de regar. Como orientação considere que

  • um relvado de sombra opaca necessitará de, no máximo, metade da água de um relvado de sol.
  • um relvado de sombra transparente, depende da competição do restante coberto (árvores e arbustos presentes no local).



5. Recomendações:

  • Evitar pisoteio

O tráfego nas zonas de sombra deve ser evitado, uma vez que a relva é muito menos resistente ao pisoteio. Deve assim, sempre que possível, fazer percursos pedonais com pedras ou gravilha, nas áreas naturalmente mais usadas como passagem.

  • Pragas e doenças

As relvas que estão à sombra são mais suscetíveis ao ataque de pragas e doenças por isso mantenha-se alerta aos sinais/sintomas destas e reaja prontamente. Veja as principais doenças dos relvados e quais as medidas a adotar.

  • Remoção e substituição do relvado

Em situações de sombra em que a relva não morre mas definha considere como uma opção para manter a qualidade do seu relvado a sua remoção e substituição por tapete de relva, com mistura adequada a entre cada dois a cinco anos, dependendo a qualidade da manutenção e do grau de ensombramento.

No caso das suas áreas de sombra não permitirem sequer ao relvado obter quatro horas de sol por dia, então terá que equacionar se a relva é o coberto mais adequado para essas zonas. Não se esqueça que existem numerosas espécies herbáceas menos exigentes que as espécies de relva, mesmo as mais tolerantes ao ensombramento.

O fato de uma espécie de relva ser tolerante ao ensombramento não significa que não prefira o sol, pode assim utilizar o tapete adequado para a sombra no sol.

 

 

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