Artigos Sobre

Artigos Sobre
Como escolher a relva Curiosidades sobre relva Decoração de exterior Grama brasileira Infos Relva Artificial Infos Relva Natural Instalação do relvado Jardins Manutenção do relvado Plantas Problemas no relvado Relva artificial Relva e animais domésticos Relva natural Sebes naturais Sustentabilidade Tendências Varandas e terraços

Produtos Mais Vendidos

Grass Food fertilizante granulado Grass4you_Adubo para relva
Mistura de sementes de relva natural_Grass4you
Relva natural em tapete Strong_Grass4you

Se o seu jardim tem a nossa relva Strong (Cynodon dactylon x traansvaliensis) está na hora de preparar o seu relvado para o Verão.  

 

Strong, relva tapete, bermuda

 

A primeira operação a realizar, caso se tenha descuidado e não tenha aproveitado a dormência para “limpar” a sua relva de infestantes, quer de folha larga quer de folha fina, é a eliminação dessas mesmas infestantes.

 

As de folha larga podem ser eliminadas com recurso a monda química, já que existem quer herbicidas para o efeito, que devem ser aplicados por aplicadores profissionais certificados.

 

As infestantes de folha fina têm que ser eliminadas por monda manual ou, controladas pelo corte da própria relva.

 

Uma vez o seu relvado livre de infestantes e o sistema de rega em perfeito funcionamento:

  • os aspersores/pulverizadores limpos e desentupidos,
  • as electroválvulas em perfeito funcionamento,
  • a tubagem sem roturas, e
  • garantindo o recobrimento por igual de todo o seu relvado (sem deixar zonas com excesso de água e outras com falta),

 

estamos preparados para por em prática o programa de trabalhos para o Verão, assim que tenhamos uma semana com temperaturas acima dos 16 – 18ºC.

 

Entre Abril e Junho a sua STRONG, como relva de “Verão” que é, apresenta-se completamente fora de dormência e com crescimentos já significativos em termos da parte aérea, o que deve conferir ao seu relvado um aspeto pouco homogéneo.

 

A primeira operação de corte do ano deve ser realizada para obtermos uma altura de corte máxima de 2 – 2,5cm de altura da relva.

 

 

Cortar relva

 

 

Caso a sua relva apresente uma camada de manta morta espessa (superior a 2cm), que lhe confere uma consistência de tapete fofo ao caminhar sobre ela, então deve fazer uma operação de escarificação para que o excesso de manta morta seja retirado. Esta operação deve ser realizada com equipamento munido de facas em L que literalmente arrancam parte da manta morta. Se a camada de manta morta for muito espessa a escarificação deve ser realizada em duas passagens cruzadas.

 

A relva deverá ser rolada e regada de seguida e não se assuste com o aspecto o seu relvado uma vez que a relva recuperará rapidamente desta operação.

 

Se a sua relva se apresentar com uma densidade deficiente e/ou com falhas no recobrimento (vulgo “meio careca”) mas, sem manta morta acumulada então deverá realizar uma operação de “verticut” (corte vertical do relvado com facas triangulares que abre fendas na zona de manta morta, mas também lhe estimula o crescimento lateral, por corte dos estolhos e rizomas).

 

Também neste caso é aconselhado rolar a relva depois e é imprescindível regar abundantemente de seguida.

 

Uma vez que o crescimento por estolhos e rizomas é predominante nas relvas de Verão, estes são capazes de regenerar completamente as zonas menos densas do seu relvado podendo, no entanto, ser necessário espalhar nas zonas menos densas os estolhos e/ou rizomas recolhidos da escarificação das zonas mais densas. A rolagem logo após é neste caso necessária e a rega abundante também não pode faltar nesta fase.

 

A operação seguinte deve ser a adubação. Nestas relvas a utilização de um adubo ternário tipo 2: 1: 2 (Azoto (N) o Fósforo (P) e o Potássio (K)) deve ser a adubação preferencial, de preferência um adubo de libertação rápida, já que neste tipo de relva queremos disponibilidade imediata de nutrientes. As adubações seguintes deverão ser executadas mensalmente com um adubo com uma relação 2:0:1, de libertação rápida até ao mês de Setembro.

 

 

Adubar relva

 

 

É muito importante só iniciar a adubação quando a sua relva tiver saído de dormência, ou seja, iniciar o crescimento de folhagem nova à custa das suas próprias reservas, já que o facto de adubar cedo de mais pode provocar um crescimento demasiado rápido podendo a relva entrar em colapso.

 

O adubo deve ser espalhado por forma a garantir um recobrimento na totalidade do relvado, mas sem excesso de adubo que pode queimar a relva. Se não choverem pelo menos 4mm depois destas operações, então terá obrigatoriamente que regar. A dotação recomendada será de 4mm e o tempo de rega depende do seu material de rega. Se a manutenção do seu relvado está entregue a uma empresa esta saberá que tempo tem que por a regar para que a relva receba esta quantidade de água, se faz você a manutenção então consulte as tabelas dos aspersores/pulverizadores onde encontrará uma tabela com estes valores.

 

 

Regar relva

 

Mantenha o seu relvado com rega suficiente para que não tenha sintomas de sede, mas também não apresente encharcamento. São as condições climatéricas que lhe dirão quantas vezes regar por semana, lembre-se, no entanto, que as relvas de Verão são muito menos exigentes em água do que as relvas de Inverno (EASY e a PRIME) podendo considerar como referência uma diminuição para metade nas necessidades hídricas das misturas de Inverno.

 

Os cortes semanais do seu relvado são também muito importantes para a manutenção da qualidade da sua relva e no seu caso, que tem um jardim com uma relva de Verão, são apenas um esforço sazonal já que de Inverno a sua relva lhe dá descanso.

 

Vai ver que a dedicação e o trabalho que vai colocar nesta fase da sua relva vai compensar com o fantástico relvado que vai ter para usufruir este Verão.

 

in “Revista Jardins”, Abril 2021.

Deixe um comentário

Tenha em consideração que os comentários precisam de ser aprovados antes de serem exibidos.