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Os relvados têm sido usados ​​para melhorar o ambiente de vida das pessoas há séculos, com contribuições funcionais, recreativas e estéticas. Como tal, os relvados tornaram-se um componente importante também do meio urbano.

 

Alguns dos benefícios ambientais e funcionais dos relvados incluem retenção de água da chuva e recarga das águas subterrâneas, proteção contra erosão do solo, captação e retenção de poeiras, melhoria do solo, captação de dióxido de carbono da atmosfera, maior dissipação de calor, e redução de ruído e encandeamento (reflexo da luz solar).

 

Além disso, os relvados podem melhorar a harmonia social, a produtividade, a saúde física e bem-estar mental das pessoas, proporcionando um ambiente adequado para uma variedade de atividades recreativas e sociais.

 

Diferentes estudos acerca de aspetos psicológicos, sociais e comportamentais demonstraram que a disponibilidade de espaços verdes acessíveis e atrativos é parte integrante da qualidade de vida urbana. À medida que a procura de espaços verdes em áreas urbanas densamente povoadas continua a aumentar, os benefícios dos relvados são ainda mais pronunciados.

 

Jardim das Ondas_Lisboa

 

Apesar destes benefícios, uma perceção ambiental negativa para o uso de relvados em ambientes urbanos desenvolveu-se, nas últimas duas décadas pelo público em geral, especialmente nos países onde a seca é uma ocorrência ocasional ou regular. Afirma que o relvado utiliza água em excesso e contamina o meio ambiente com resíduos químicos, o que conduziu a essa perceção pública negativa e à substituição de área relvada por paisagens alternativas, como “xeriscape”, e substituição de relva natural por relva artificial em alguns países.

 

As formas de paisagismo com maior proporção de superfícies impermeabilizadas, como caminhos em pedra, decks, gazebos e pérgolas, etc., podem ser, e são muitas vezes, esteticamente agradáveis ​​e reduzem determinados “inputs” necessários ao desenvolvimento e manutenção dos espaços verdes, como a água, no entanto, estes não conseguem fornecer muitos dos benefícios ambientais positivos da relva.

 

Por exemplo, o uso de relva artificial no lugar da relva natural foi uma proposta para campos desportivos com o objetivo de reduzir os consumos necessários a uma correta manutenção. Apesar das muitas melhorias, a relva sintética representa ainda alguns problemas, nomeadamente para os utilizadores devido ao rápido aumento de calor num dia quente de verão e a exposição potencial ao chumbo e outros metais pesados.

 

Parque ribeirinho oriental_lisboa

 

Registaram-se progressos significativos, também, tanto na utilização da água pelo relvado como na gestão da lixiviação de pesticidas e nutrientes do relvado ao longo de mais de duas décadas. Deste modo, e como indicam alguns investigadores, não existe uma base científica justificável para a imprensa negativa infligida aos relvados nos meios de comunicação social.

 

Pesquisas sobre vários tipos de uso do solo em comparação com relvados indicam que os sedimentos e as perdas de nutrientes dos sistemas urbanos onde os relvados estão presentes são consideravelmente inferiores às perdas dos sistemas agrícolas e sistemas florestais. Foi também indicado que a maioria dos pesticidas atualmente utilizados nos relvados tem um risco relativamente baixo de contaminação das águas subterrâneas.

 

O relvado oferece uma proteção considerável contra a lixiviação dos nutrientes devido aos elevados níveis de matéria orgânica e atividade microbiana, que lhe está associada, que serve para imobilizar e degradar pesticidas e nitratos (adubos) aplicados. No que diz respeito ao consumo de água, o relvado é muitas vezes considerado um desperdício de água potável pelas pessoas, por conseguinte, não é considerado sustentável. No entanto, os relvados não necessitam de quantidades excessivas de água e, ao contrário do que se pensa, necessitam frequentemente de menos água do que algumas culturas agrícolas, mesmo em regiões áridas.

 

 

Jardim Gulbenkian_Lisboa

 

Existem muitas estratégias para reduzir a irrigação e outros consumos na gestão da relva e, portanto, capazes de superar os impactos ambientais negativos.

 

  • A utilização de espécies de relva autóctone resistente à seca e bem-adaptada a uma dada região, é uma delas, que pode levar a uma redução significativa da necessidade de rega, corte e fertilização. As gramíneas nativas são mais bem-adaptadas à baixa manutenção especialmente em regiões semiáridas e áridas, e podem tolerar condições de stress de diferentes maneiras.

  • O uso de espécies de gramíneas nativas e bem-adaptadas pode assim oferecer uma solução sustentável. Nos últimos anos, tem aumentado o interesse dos paisagistas e dos responsáveis pela manutenção por plantas nativas no paisagismo urbano.

  • A utilização de águas alternativas (recicladas municipais, cinzentas domésticas não tratadas ou outras águas de baixo qualidade) para irrigação de relvados é indicada como outra forma de conservar água potável especialmente em regiões secas e em áreas metropolitanas altamente povoadas onde a água é limitada.

 

  • Com a utilização de espécies autóctones e bem-adaptadas resistentes à seca, como as bermudas, juntamente com as melhores práticas de gestão e melhores tecnologias de irrigação, poderá e deverá ser possível manter relvados em paisagens urbanas com todos os benefícios mesmo em climas mediterrânicos.

 

Há, no entanto, que começar por desmistificar a ideia de que os relvados não são sustentáveis tendo também presente que sustentabilidade engloba três pilares: Ambiente (Ambientalmente Responsável), Economia (Economicamente Eficaz) e o Social (Socialmente Equitativo).

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