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 Uma das perguntas mais frequentes com que nos deparamos é sobre as diferenças entre o escalracho, a grama de Santo Agostinho e a grama brasileira e como distingui-los.

 Existe frequentemente uma confusão em torno dos nomes comuns que as pessoas dão às diversas gramíneas que se utilizam para os relvados.

 Apenas os nomes científicos é que identificam verdadeiramente uma planta. E um dos erros mais comuns nos jardins particulares é confundirem o escalracho com a relva mais comum de jardim, a grama de Santo Agostinho. 

  • ESCALRACHO

 O escalracho é uma espécie vegetal muito resistente, de reduzida manutenção, que permite  ter um espaço verde e cuidado por longos períodos de tempo.

 Sendo uma espécie que não precisa de muita água e que aguenta bem o pisoteio de animais e de pessoas é, muitas vezes, a eleita para jardins públicos e privados cujo objetivo passa por economizar em termos de manutenção.

 Este tipo de relvado deve ser plantado nos meses de maior calor para se conseguir uma boa cobertura de todas as zonas. Nos meses mais frios o crescimento abranda, mas o relvado mantém-se verde, garantindo sempre um jardim em ótimo estado.

 O escalracho ou, também comumente designado, por gramão tem o seguinte aspeto:

escalrracho-relva

Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 

escalrracho-relva-jardim

Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 As guias do escalracho, de nome científico Panicum repens,  são muito duras, com raízes muito profundas e a ponta muito fininha.

 Estas guias fazem lembrar os novos rebentos do bambu,  que também é uma gramínea. Observe-se com atenção para o crescimento aprumado das folhas, que na verdade assemelham-se muito a pequenas novas canas de bambu. E as folhas em si são muito estreitas:

Escalrracho-relva-jardim

Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 Na imagem seguinte, podemos ver o quão invasivo é o escalracho. Como as suas finíssimas raízes penetram nas mais estreitas fissuras e alastram com grande vigor. Esta é outra característica terrível do escalracho, as suas raízes são muito profundas o que torna muito trabalhoso e difícil a sua erradicação. Na imagem seguinte, pode observar a parte aérea do escalracho e em pormenor as suas folhas que têm um tom verde claro, quase a fugir para o azulado:

escalrracho-relva-jardim

Fonte: Blog Bucólico Anónimo
  • GRAMA SANTO AGOSTINHO

 A grama de Santo Agostinho, muito utilizada em áreas de serra e à beira-mar devido à sua elevada resistência a temperaturas baixas e solos salinos. É ideal para áreas sombreadas, onde adquire uma coloração verde-escura. Pode ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Multiplica-se por sementes e pela divisão dos rizomas enraizados.

Em comparação a grama de Santo Agostinho, de nome científico Stenotaphrum Secundatum:

grama-santo-agostinho
Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 Na relva Santo Agostinho temos a mesma guia dura, mas as folhas, que já são mais largas, nascem junto à base da guia, ao contrário do escalracho que, da guia-mãe, nascem novas guias que darão então origem a folhas.

grama-santo-agostinho
Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 A Santo Agostinho também possui boas raízes  que lhe permitem fixar-se muito bem ao solo e ser de facto muito resistente, mas, ao contrário do escalracho, não são tão profundas, e consequentemente a sua remoção é muito fácil visto que não deixa partes da planta no subsolo que irão alastrar.

  • GRAMA BRASILEIRA

 A grama São Carlos é produzida com finalidade paisagística. De cor verde intensa, tem folhas largas, lisas e mais compridas, adaptando-se bem tanto em áreas ensolaradas quanto em áreas semi-sombreadas, e apresenta uma ótima resistência ao frio. Mantém-se verde sob baixas temperaturas, inclusive a sua coloração pode persistir verde, muitas vezes, mesmo sob condições de geada.

 É pois, uma grama rústica que se adapta bem a solos pobres. Grama de crescimento lento, porém abundante, que exige uma baixa frequência de corte sendo uma grama de baixo custo de manutenção.

 A grama São Carlos cada vez mais usada nos jardins portugueses e com o nome científico de Axonopus compressus, também designada por grama brasileira:

grama-brasileira-relva

Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 Ao primeiro olhar quase se pode confundir com a grama de Santo Agostinho, mas se repararmos com atenção para as folhas verificamos que são diferentes. 

 As folhas da grama brasileira são de um verde mais escuro e mais largas que as da grama de Santo Agostinho.

Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 Em relação ao escalracho, as diferenças são notórias:

grama-brasileira-escalrracho-diferenças
Fonte: Blog Bucólico Anónimo

 Esperamos assim ter contribuído para esclarecer algumas das suas dúvidas. Se continuar com dúvidas entre em contacto connosco através do formulário de contacto.

 

 

 

 

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Comentários

  • Bom dia
    Necessito de refazer o meu relvado ( que é composto por escalracho mas que tem algumas infestantes), após a construção de uma piscina, o que está obviamente a fazer com que a terra fique exposta pela passagem de camiões…prevê-se que possa iniciar a remodelação do jardim no início de Dezembro e pretendo instalar grama Brasileira. Penso que terei que escarificar o terreno e adicionar mais solo, pois ao escavar o mesmo para construir a piscina apercebi-me que que o mesmo é constituído maioritariamente por areia e uma camada relativamente fina de solo fértil ( moro numa zona de pinhal próxima da praia, concelho de Ovar). A minha dúvida: acham viável fazer o relvado nessa época do ano? Sei que entrará em repouso vegetativo no Inverno, mas tenho receio que possa não enraizar ou morrer… é possível usar sementes ou os plugs são a única forma de instalação deste relvado? Que recomendações gerais me podem dar antes de proceder à instalação? Aconselha algum tipo de substrato ( ex: “estrume de cavalo”?), aplicação prévia de herbicidas para controlar infestantes?
    Muito obrigada pela ajuda!