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Nos últimos anos, os corantes para relva apareceram inicialmente como uma alternativa padrão à técnica de “overseeding” na manutenção e renovação dos relvados e também devido aos elevados esforços para a conservação da água. Como resultado, vários novos produtos foram desenvolvidos e introduzidos no mercado.

  

O aumento da popularidade dos corantes, especialmente em campos de golfe e campos desportivos, pode ser atribuído em parte à dificuldade de transição, durante a primavera, de relvas semeadas para a relva bermuda.

As alterações climáticas, nomeadamente com primaveras frias prolongadas também permitiram que as relvas semeadas persistissem até maio e junho, causando atrasos no desenvolvimento da relva bermuda.

O uso de corantes para relva permite uma retoma da cor, mais previsível, na primavera e contribui para uma relva bermuda mais saudável durante o verão.

 

Para compreender melhor como estes novos produtos se comportam e persistem ao longo do tempo, foram realizados numerosos estudos em diferentes universidades norte americanas, particularmente um na Universidade Estadual da Carolina do Norte que este blog teve por base.

Neste estudo, e no total, foram avaliados mais de 30 produtos. Estes incluem produtos de diferentes fabricantes e distribuidores como BASF, Burnett Athletics, D. Ervasti Sales, Enviroseal, Geoponics, Grigg, Harrell's, J.C. Whitlam Manufacturing, SiteOne, Milliken, Missouri Turf Colorant, Pioneer Athletics, Poulenger USA, Precision Laboratories, Solarfast, US Specialty Coatings e World Class Athletic Surfaces.

 

Embora a maioria das pesquisas se tenham focado na avaliação de corantes para relva durante a dormência, os corantes podem ser utilizados em várias outras situações ao longo do ano

 

Um corante para relva pode ser uma ferramenta útil para disfarçar imperfeições visíveis tanto em relvas de estação fria como de estação quente.

 

Estas imperfeições incluem áreas de relva que podem estar com problemas como doenças ou deficiências nutricionais.

 

Existem, no entanto, muitos outros usos possíveis dos corantes para relva que incluem a pintura de areia em campos de golfe, particularmente nos “divots” e a camuflagem de linhas pintadas em campos desportivos.

 

 

Considerações sobre corantes

Antes de selecionar um produto, deve considerar várias questões. Estas questões devem ter em conta se o corante será aplicado numa relva em dormência ou em crescimento ativo, qual o tempo mínimo necessário para obter uma cor aceitável e até mesmo o quão bem o produto se ajusta à cor da relva existente.

 

Durante as pesquisas, foi notório que a formulação do produto varia bastante entre os corantes. Esta variação sugere que alguns produtos podem ser mais eficazes em determinadas situações do que outros. O custo também pode ser um fator importante, nomeadamente em relvados profissionais.

Considerando todas as variáveis, é importante identificar os objetivos da aplicação de corante para selecionar da forma mais eficaz o corante ade modo a alcançar as expectativas desejadas.

 

Ao escolher um corante para relva, há vários pontos a considerar para garantir os melhores resultados:

  • Estado da relva: Determine se a relva está em dormência ou em crescimento ativo, pois isso pode influenciar a eficácia do corante.
  • Tempo de cor aceitável: Avalie quanto tempo é necessário para obter uma cor aceitável após a aplicação do corante.
  • Compatibilidade com a cor existente: Verifique se o corante selecionado combina bem com a cor atual da relva para obter um resultado natural e uniforme.
  • Formulação do produto: Recorde que a formulação do corante pode variar entre os produtos disponíveis no mercado, o que pode afetar a sua eficácia em diferentes situações.
  • Custo: Considere o custo da aplicação, que pode variar dependendo do produto e da taxa de aplicação.

 

 

Razões para usar corantes para relva

  • Alternativa à sobresmenteira: Os corantes são atualmente a principal alternativa à sementeira de relvas de estação fria em relvas de estação quente.
  • Dificuldades na transição da primavera: Primaveras frescas e húmidas, juntamente com variedades de relva de estação fria resistentes à seca utilizadas no “overseeding”, têm tornado esta transição na primavera mais difícil.
  • Preparação mínima da relva: “Pintar” a relva requer uma mínima preparação da relva e proporciona uma superfície atrativa.
  • Custo acessível: Os corantes são mais acessíveis em comparação com a sobresementeira.
  • Utilização em relvas de estação fria durante a seca: Os corantes podem ser utilizados em relvas de estação fria, como a PRIME e a EASY, durante períodos de seca ou para reduzir as manchas de stress de inverno ou verão.
  • Camuflagem de imperfeições da relva: Os corantes podem ocultar imperfeições na relva.
  • Aumento da temperatura da superfície: Os corantes aumentam a temperatura da superfície, o que pode ajudar no crescimento e desenvolvimento das plantas.
  • Outros usos: Os corantes têm usos não relacionados com a relva propriamente dita, como colorir misturas de materiais (solo, areia e sementes de relva) para reparar danos causados por ex. por tacadas de golfe.

 

Tipos de produtos para usos específicos

Geralmente, os corantes enquadram-se em três categorias: tintas, “pigmentos” ou corantes. Podemos dizer que a diferença entre essas categorias envolve a quantidade de ligante(s) no produto.

 

Corante é, pois, um termo geral relacionado a produtos que conferem mudança de cor. Um corante pode ser chamado de corante, “pigmento”, tinta ou outro termo semelhante. O corante é geralmente considerado o produto utilizado para a relva em dormência. Ou seja, um líquido que contém ingredientes solúveis de modo a formar uma solução.

 

A tinta contém quatro componentes básicos: solvente, pigmentos, aglutinante, aditivos. Quando aplicada a um determinado substrato nomeadamente a relva, numa camada fina, a tinta é convertida num sólido opaco.

  • Solvente: consiste na água existente neste tipo de produtos.
  • Pigmentos: produto insolúvel que confere cor. Vários pigmentos podem ser combinados para produzir a cor desejada, como por exemplo adicionamos pigmentos amarelos a pigmentos azuis para conseguimos uma cor verde.
  • Aglutinante: componente que permite formar a pelicula de tinta. Criam uma estrutura sólida ao secar, fixam os pigmentos, além de conferir outras qualidades. O aglutinante é habitualmente uma resina.
  • Aditivos: podem consistir em surfactantes, espessantes, emulsionantes e outros ingredientes para melhorar a mistura, as propriedades de aplicação, dispersão ou adesão.

 

Os pigmentos são substâncias insolúveis e secas que, quando misturada com água, formam uma suspensão. Em relação a este tipo de produtos, "pigmento" é um termo usado para descrever um produto com uma alta concentração de pigmentos sem aglutinante ou pelo menos com níveis mínimos de aglutinante (em comparação com os outros produtos de pintura tradicionais). Geralmente dura apenas uma a duas semanas em condições climatéricas normais e dependendo também da quantidade e tipo de resina presentes.

 

As “tintas” têm quantidades de aglutinante (ligante) compreendidas entre 10 e 40% do produto concentrado, enquanto os pigmentos têm menores quantidades de aglutinante. 

As tintas contêm principalmente pigmentos insolúveis concebidos para garantir a opacidade, em comparação com os corantes que possuem pigmentos orgânicos solúveis que fornecem cores com muito pouca opacidade.

 

Entre tintas e corantes, existem vários produtos ao longo de um continuum, e esses produtos entre tintas e corantes são frequentemente denominados como “pigmentos” pela “indústria” dos relvados.

 

O termo “pigmento” refere-se, portanto, a produtos com baixo teor de aglutinante que possuem as características de opacidade das tintas.

 

Os produtos com maior percentagem de aglutinante, mas menor que a da tinta, são frequentemente denominados como “corantes”.

 

Estes dois ingredientes, pigmento e o aglutinante, têm uma influência significativa na aplicação e durabilidade e consequentemente uma variedade de viscosidades e taxas de aplicação.

 

 

Como aplicar

O processo pode resumir-se a escolher um corante, diluí-lo em água no pulverizador e pulverizar a mistura na zona onde a cor é desejada.

Se a cor não for aplicada de forma uniforme ou no tom desejado, podem ser efetuadas passagens adicionais, idealmente perpendiculares, para atingir a cor desejada.

Pode requerer uma limpeza após a aplicação, mas não há cuidados ao longo da estação como os que acontecem com o “overseeding”.

 

Podemos, pois, resumir o processo de aplicação em:

  • Escolher o produto a utilizar.
  • Calcular a quantidade necessária em função da taxa de diluição e da área de aplicação.
  • Preparar e calibrar o pulverizador.
  • Misturar corretamente.
  • Aplicar
  • Reaplicar, caso necessário, mais tarde na estação.

As condições no momento da aplicação podem ter uma forte influência na cor e no desempenho do corante. Os fatores determinantes, mais comuns, incluem a cor da relva, presença de humidade na superfície da relva e a temperatura do ar.

 

 

Potenciais deficiências de corantes

Existem algumas desvantagens potenciais ao usar os corantes para relva, nomeadamente:

  • Não proporciona uma superfície utilizável como um relvado sujeito a uma sobresementeira.
  • Quando o relvado, em dormência, está danificado ou desgastado, não existe regeneração até a primavera. Isto resulta num relvado que é composto essencialmente por caules verticais com pouco tecido foliar. O facto de ter pouco tecido foliar, a área/tela para pintar é menor e logo o resultado pode não ser o desejável. Assim, o nível de desgaste deve ser tido em consideração particularmente se o relvado está sujeito a tráfego intenso durante a dormência/inverno.
  • Existe também o risco de um aspeto irregular devido a erros na aplicação ou devido ao facto de o relvado já se encontrar manchado por doença ou outros fatores.

 

Razões pelas quais é imperativo antes de colorir, pintar ou tingir um relvado que este esteja o mais saudável, particularmente na entrada do inverno, pois um relvado de qualidade e saudável traduz-se numa excelente tela.

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