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Uma grande preocupação que temos é como podemos ter um relvado que se adapte à escassez de água que temos sentido e às vagas de calor recorrentes.

 

Todos os relvados necessitam de água, é um facto, no entanto, algumas espécies estão mais adaptadas ao nosso clima que outras, o que significa que os gastos de água são menores. É extremamente recomendado usarmos espécies indígenas, quando falamos em poupança de água, pois a ideia é a mesma, sendo que são espécies que estão adaptadas ao nosso meio e como tal, possuem características fisiológicas que lhes permitem sobreviver com a pouca pluviosidade da área, ou neste cenário, com a menor quantidade de rega que fornecemos. Mas pouca pluviosidade, não é sinónimo de nenhuma, por isso todas as plantas do nosso clima mediterrânico necessitam de alguma água que usualmente recebem na estação fria.

 

Entretanto, temos outras espécies que não são indígenas em Portugal, mas que se inserem no nosso clima (e não fazem parte da lista de espécies invasoras do Decreto-Lei nº 92/2019) o que significa que existem mais opções no mercado para podermos ter o nosso solo revestido por um relvado verde mais adaptado.

 

A relva é uma excelente opção para fazer um revestimento do solo num espaço em que pode usufruir dele, bem como, sendo um revestimento natural diminui a temperatura de superfície em dias de muito calor, o que o torna num espaço confortável para pisoteio. Não podemos esquecer de um benefício fulcral que os relvados trazem que é a conservação de um bem precioso - o solo - que sem revestimento está mais propício a erosão.

 

A rega dos relvados deve ser sempre focada em melhorar e descobrir novas formas de poupança de água, começando pelo sistema de rega. No caso de ser um pequeno espaço verde, o armazenamento de água resultante das nossas tarefas diárias (lavagem de alimentos, de cozer legumes, a água fria do duche até atingir a temperatura ideal…) pode ser utilizada nas regas entre outras medidas de como poupar água no seu jardim. A rega dos relvados pode ser adaptada de acordo com as condições climatéricas, caso seja uma semana chuvosa, não vai necessitar de efetuar regas mas caso seja uma semana com temperaturas superiores a 35ºC uma rega diária abundante será suficiente, especialmente se for feito no período da manhã ou no final do dia, para que a água se infiltre em profundidade no solo e para que as perdas de água por evaporação sejam mínimas.

 

 

Vamos apresentar os três tipos de relva que melhor se adaptam ao nosso clima, com menores necessidades de água e amantes de sol.

 

 

Cynodon dactylon (Bermuda)

 

A nossa Strong é uma híbrida de 100% Cynodon dactylon x C. transvaliensis, muito bem adaptada ao nosso clima mediterrânico, que prefere temperaturas altas ao invés de baixas, pois entra em dormência com temperaturas diurnas menores que 12ºC e devido a esse fator ela pode ficar com uma cor mais amarelada, característica da sua dormência.

 

A característica da dormência permite que não necessite de regas, adubações ou cortes nessa altura e quando a Primavera chega e as temperaturas voltam a subir, também o relvado volta a retomar a sua cor verde.

 

A Bermuda é uma relva adequada ao nosso clima e de uma forma geral ao nosso estilo de vida, pois mantém-se verde na altura em que usufruímos de facto dos nossos relvados, Primavera-Verão e é nessa altura que ela necessita de manutenção.

 

Zoysia tenuifolia (Zoysia)

 

Uma espécie bastante interessante na sua resiliência, a Zoysia é uma relva de clima quente que se propaga por estolhos e assim que estabelecida no terreno tem necessidades de água muito baixas, bem como, adapta-se a qualquer tipo de solo, argiloso, arenoso e até mesmo os que têm um solo muito pedregoso. Tem um grande sucesso nos jardins, campos de golfe e campos de futebol.

Tal como a Bermuda, tende a entrar em dormência com temperaturas mais baixas, perdendo algum verde nas folhas, nessa altura.

Em termos de manutenção, concentra-se sob um corte regular no seu relvado (semanalmente/ a cada duas semanas), pois é da sua natureza crescer de forma irregular, obtendo um relvado almofadado, com algumas concavidades, se escolher cortar a sua relva mensalmente.

 

 

Axonopus compressus (Grama Brasileira)

 

De origem na América do Sul, esta espécie tem preferência em zonas bastante solarengas.

Como qualquer planta, de início, de forma a estabelecer-se no terreno, necessita de ser mimada com sol e regas diárias nos primeiros dias só para ela e por isso, diminuir a competição entre outras ervas daninhas e a grama brasileira enquanto ela se desenvolve no terreno é crucial.

Depois de estabelecida, poderá diminuir as regas que dá, podendo necessitar de 1-2 regas semanais.

Não tem um grande desenvolvimento na vertical e como tal, cortes muito curtos podem ser mais prejudiciais que benéficos.  

Após estabelecida no seu terreno propaga-se horizontalmente por estolhos, ocupando todos os espaços intersticiais existentes, densificando e tornando-se um relvado verde de manutenção baixa.

 

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